quarta-feira, 13 de abril de 2016

Orou Eliseu e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos para que veja


Orou Eliseu e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. (2 Rs 6.17.)

Esta é a oração que precisamos fazer por nós mesmos e uns pelos outros: “Senhor, abre os nossos olhos para que vejamos”; pois, à nossa volta, como foi com o profeta, estão carros de Deus e seus cavaleiros, esperando para levar-nos a vitórias gloriosas.

E quando os nossos olhos são assim abertos, podemos ver em todos os acontecimentos da vida — grandes ou pequenos, alegres ou tristes — um “carro” para a nossa alma.

Tudo o que nos vem pode tornar-se um carro, se o tratarmos como tal; e por outro lado, a mais leve dificuldade pode ser um peso esmagador e deixar-nos em miséria e desespero, se assim a conside-rarmos.

Cabe a nós mesmos escolher o que cada circunstância será.
Tudo depende não dos acontecimentos em si, mas de como os tomamos.

Se nos deixamos abater em face deles e permitimos que nos esmaguem, tornam-se para nós como o carro de Jaganata, que transportava o ídolo do deus e debaixo do qual os fiéis se lançavam; mas se subimos neles como num carro de vitória e os fazemos carregar-nos para diante e para o alto em triunfo, tornam-se para nós os carros de Deus. — Hannah Whitall Smith

O Senhor não pode fazer muito com o crente abatido; por isso o inimigo procura sempre levar o povo do Senhor ao desespero e ao sentimento de que nada podemos fazer pela nossa situação ou pela situação da igreja.

Alguém já disse que um exército desanimado vai para a batalha com a certeza da derrota.


Precisamos entender melhor estes ataques do inimigo sobre o nosso espírito e aprender como resistir a eles.

 Se o inimigo não consegue deslocar-nos da nossa posição, então procura consumir-nos (Dn 7.25) por um cerco prolongado, para que, por fim, pelo total abatimento, emudeça o nosso grito de vitória.

Nenhum comentário:

Postar um comentário