15 de Março
Não ternas, ó vermezinho de Jacó… Eis que farei de ti um trilho cortante e novo. (Is 41.14,15.)
Poderiam duas coisas ser mais contrastantes que um verme e um
instrumento de trilhar?
O verme é tenro, esmaga-se sob uma pedra ou sob a
roda que passa; um instrumento de trilhar é capaz de quebrar sem ser
quebrado; é capaz de deixar marca sobre uma rocha.
E o Deus poderoso pode converter um no outro. Ele pode tomar um homem
ou uma nação que tenha a fragilidade do verme, e, com o vigor do Seu
Espírito, imprimir-lhe uma força tal, que venha a exercer uma influência
marcante sobre a história.
Portanto, o verme não deve desanimar. O Deus poderoso pode fazer-nos
mais fortes do que as circunstâncias. Ele pode dispô-las todas para o
nosso bem. Na força de Deus, podemos fazer com que todas elas contribuam
para o nosso bem.
Podemos até extrair de um amargo desapontamento uma bênção da graça.
Quando Deus nos dá uma vontade de ferro, podemos vencer as dificuldades
como a lâmina do arado, que abre sulco no solo mais duro. “Farei de ti” —
e não o fará? Cristo está edificando o Seu reino com vidas
quebrantadas.
Os homens querem somente o que é forte, bem sucedido, vitorioso,
inquebrável, para a construção de seus reinos; mas Deus é o Deus dos
mal-sucedidos, daqueles que fracassaram.
O céu está ficando cheio de vidas quebrantadas, e não há cana
quebrada que Cristo não possa restaurar e transformar em uma gloriosa
bênção.
Ele pode tomar a vida esmagada pela dor ou tristeza e torná-la
numa harpa cuja música será toda de louvor.
Ele pode nos erguer do
mais triste fracasso terreno à glória do céu. — J. R. Miller
Fui pesada em balança, e achada em falta. Cercada por estranha
situação, Provei-me aquém da situação: em falta. Vi no meu ser coisas
que eu não sabia!
(Mas Tu sabias; ainda assim me amavas.) Na Tua cruz as
deixo, Salvador. E eis, meu Senhor, o coração em falta — Opere a Tua
suficiência em mim. Graças Te dou, que assim me revelaste: O meu vazio, e
o suprimento em Ti!
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