terça-feira, 29 de março de 2016

Lírios do campo

29 de Março
Considerai como crescem os lírios do campo. (Mt 6.28.)

“Preciso de óleo”, disse um monge; então plantou uma mudinha de oliveira.
“Senhor”, orou ele, “ela precisa de chuva, para que suas raízes tenras possam beber e crescer.
 Manda chuvas brandas.”
E o Senhor mandou-lhe chuvas brandas.
“Senhor”, orou o monge, “minha planta precisa de sol.
 Peço-Te, manda sol.” E o sol brilhou, dourando as nuvenzinhas chuvosas.
 “Agora neve, meu Senhor, para robustecer seus tecidos”, pediu o monge.

E lá ficou a plantinha coberta de neve brilhante. Mas à noite morreu.
 Então o monge foi ao quarto de outro irmão e contou-lhe a estranha experiência.

“Eu também plantei uma arvorezinha”, disse o outro, “e veja como está viçosa!
 Mas eu confio a minha planta ao Deus que a criou.
Ele que a fez sabe do que ela precisa, melhor do que um homem como eu.

Não impus condições. Não estabeleci meios ou maneiras.
 Orei: ‘Senhor, manda-lhe o que ela necessita. Sol ou chuva, vento ou neve. Tu a fizeste, e Tu sabes.”

Faça como os lírios, Deixe com o Senhor! Eles crescem… crescem…
Quer no sol… na chuva… Crescem e são cuidados!
 Deixe com o Senhor! Muito mais que aos lírios Deus lhe tem amor!
 Ele É quem trabalha Pra quem nele espera.
Sem temor, descanse… Deixe com o Senhor!

sábado, 26 de março de 2016

Emocionante

26 de Março

Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós. (Rm 8.18.)

Um notável incidente ocorreu certa vez numa cerimônia de casamento na Inglaterra.
 Um rapaz muito rico e de elevada posição social, que havia perdido a vista num acidente aos dez anos de idade, e que a despeito da cegueira havia concluído o curso superior, estava noivo de uma jovem muito linda.

Algum tempo antes do casamento ele havia se submetido a uma série de tratamentos em mãos de especialistas, e o clímax veio no dia da cerimônia. Havia chegado a hora, e ali estavam os convidados.

Entre estes, ministros de estado, generais e bispos, e outras pessoas importantes. O noivo, muito bem vestido, com os olhos ainda vendados, entrou na igreja com o pai, e juntos se dirigiram à sala paroquial, onde se encontraram com o médico do rapaz.

Chegou a noiva. Foi entrando na igreja pelo braço do pai.
Grande era a sua emoção.
Será que finalmente aquele que ela amava iria poder ver o seu rosto, que tantos admiravam mas que ele só conhecia pelo tato?
Ao aproximar-se do altar, enquanto ressoavam ainda os últimos acordes da marcha nupcial, seus olhos pousaram num estranho grupo.
Ali estava o rapaz com o pai, e, junto do moço, o médico, que acabava de tirar de seus olhos a última atadura.
O noivo deu um passo à frente, com aquela dramática incerteza de alguém que não consegue acreditar que está acordado.
Caía-lhe sobre o rosto um raio de luz rósea vindo de um vitral, mas isso não chamou a sua atenção.

Estaria ele vendo alguma coisa? Sim!
Recobrando num instante sua firmeza de expressão, e com uma dignidade e gozo jamais vistos em seu rosto, adiantou-se ao encontro da noiva.
Olharam-se ambos nos olhos, e dir-se-ia que os olhos dele jamais deixariam o rosto da moça. “Até que enfim!” murmurou ela. “Até que enfim!” ecoou ele solenemente, inclinando-se.

Foi uma cena de grande impacto, e sem dúvida de imensa alegria.
E, no entanto, é apenas uma mera sugestão do acontecerá no céu quando o crente que tem andado por este mundo de provas e dores vir o Senhor face a face.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Métodos de prosperidade



Métodos de prosperidade


Deus confia a cada um de nós certos recursos e capacidades, e espera que sejamos bons mordomos daquilo que possuímos. 
(1 Co.4:2: “O que se requer dos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel”). 

Muitos crentes, vivendo desorganizadamente no aspecto financeiro muitas vezes endividados, não apenas impedem a si mesmos de servirem a Deus, mas também vivem afligidos; sentem a aflição de ver as contas amontoando no final do mês, sabendo que não têm o dinheiro para salda-las imediatamente.

 Deus sabia que sofreríamos este tipo de pressão e não queria ver-nos envolvidos nisso.
 Por isso, Sua Palavra diz: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma” (Rm. 13:8). 
E fez apenas uma exceção: nossa dívida de amor.
 Esta é a única dívida que precisamos estar constantemente pagando e nunca terminaremos de pagar.


Somos gratos a Deus por tudo o que temos conseguido na vida material. Mas as vezes nos envolvemos em problemas que tiram nossa paz e nos fazem perder a bênção de Deus

Os problemas mais comuns com dívida são:

 1. Motivos errados: avareza cobiça e inveja (Provérbios 23:1-5; Tiago 4:2-4). 
Em vez de exercer domínio próprio para poupar dinheiro e comprar à vista, pessoas se enganam e pagam prestações para obter as coisas imediatamente.

2. Procedimento errado: desonestidade. 
A pessoa que promete pagar é obrigada cumprir a promessa.
 Aquele que promete e não paga está pecando.
Quem promete quando sabe que não tem condições para pagar é um mentiroso.(Efésios 4:1,25; Mateus 5:37).

 3. Vida desordenada: falta de administração.
 Ao invés de cuidar das suas obrigações como Deus mandou, o devedor acaba sendo dominado por outros (Provérbios 22:7).
 Falta domínio próprio, uma das qualidades essenciais da vida cristã (Gálatas 5:23; 2 Pedro 1:6).Ao ofertar hoje faça-o com gratidão por tudo o que tens conquistado com a ajuda de Deus.

segunda-feira, 21 de março de 2016

21 de Março
Seja-vos feito segundo a vossa fé. (Mt 9.29.)
Podemos dizer que uma pessoa ”prevaleceu em oração” quando, durante a oração, ela teve a certeza de que foi atendida, e ficou realmente consciente de já ter recebido aquilo que estava pedindo.

Não nos esqueçamos de que nenhuma circunstância terrena pode impedir o cumprimento da Sua Palavra, se de fato estamos olhando firmemente para a imutabilidade daquela Palavra, e não para a incerteza deste mundo que está sempre mudando.

Deus quer que creiamos na Sua Palavra, sem outra confirmação, e então Ele está pronto a dar-nos “segundo a nossa fé”.
 Faça prova de Deus, Que as promessas de Deus Permanecem de pé. Pois a fé honra a Deus, Também, Deus honra a fé. Faça prova de Deus.
A oração da era de Pentecostes era como um cheque a ser pago em moeda perante sua apresentação. — B. Anderson E disse Deus… E assim se fez. (Gn 1.6,7.)

quarta-feira, 16 de março de 2016

O controle remoto e a cruz

  O CONTROLE REMOTO É UM APARELHO MUITO ÚTIL.

Durante qualquer filme nós podemos pular partes ou voltar atrás para cenas interessantes.
Quando um acidente ocorre podemos voltar para o momento antes.
Quando uma pessoa fala algo que não devia, podemos retornar ao momento antes que ela falou.
Podemos até parar uma bala no tempo e impedir que uma pessoa morra.
Tudo isso com o controle remoto.

Não seria bom se tivéssemos um controle remoto para a vida?
No filme “Click” (2006) Adam Sandler faz o papel de um arquiteto sobrecarregado que descobre um controle remoto universal que permita ele parar tudo ao seu redor enquanto ele faz o que quer.
Ele pode pular situações complicadas, ou adiantar momentos de vitória na sua vida pessoal.
Ele pode até voltar atrás na vida.Só tem um porém.
Ele não pode mudar o passado.

Você já quiz mudar algo que você fez na vida?
Você já teve vontade de voltar atrás em algo que você falou?

Teve alguma situação na sua vida em que você fez algo que, você daria qualquer coisa para desfazer?
Como seria bom se tivéssemos um controle remoto universal para voltar atrás em nossas vidas!
Aquela palavra, aquele ato, aquela reação, aquela atitude.
Como seria bom se pudéssemos voltar no tempo e mudá-los.

Mas, não podemos.
E a gente sabe que, porque não podemos apagar aquela palavra, ou retirar aquela frase, algumas pessoas nunca vão esquecer.
E algumas delas nunca nos deixam esquecer.
Não podemos limpar a traição.
Nem conseguimos tirar da nossa memória o efeito daquela droga, daquela garrafa, daquela loucura.
Mas, o pior não é que o que os outros não nos deixam esquecer.
O pior é o que nós não conseguimos deixar de lembrar.

Um dos piores castigo é a nossa própria memória.
Pode ser que nenhuma outra pessoa nesse salão, nem seu marido, nem sua esposa, nem seus pais, nem seu melhor amigo – sabe.
Mas, você sabe.
E você sabe que Deus sabe.

Ficamos pensando, será que Jesus vai me perdoar?
Será que ele perdoa aquele pecado?
Será que ele perdoa o número de vezes que eu caí naquele pecado?

Será que há perdão para mim?
Você já lutou com essa dúvida?
Você já ficou angustiado, perturbado, com medo de que Deus não perdoaria o seu pecado?

Uma das razões que é difícil acreditar no perdão de Deus é porque todo mundo sabe que o certo é: se você errou, você tem que pagar.
Quem cometeu o crime é que deve que ser punido.
Quem infringiu a lei é que deve pagar.

Todo nosso sistema de justiça é baseado nesse princípio.
Então dentro de nós, nós sentimos – eu vou ter que pagar por isso.
Nós sabemos – isso é o certo.

Mas, ao mesmo tempo, a gente tem pavor de encarar a punição.
Se você já se perguntou se Deus pode lhe perdoar, se Jesus pode lavar o seu pecado, vá comigo para: Lucas 23:32-43 (NVI)
32 Dois outros homens, ambos criminosos, também foram levados com ele, para serem executados.
33 Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda.
34 Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes.
35 O povo ficou observando, e as autoridades o ridicularizavam. “Salvou os outros”, diziam; “salve-se a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Escolhido.”
36 Os soldados, aproximando-se, também zombavam dele. Oferecendo-lhe vinagre, 37 diziam: “Se você é o rei dos judeus, salve-se a si mesmo”.
38 Havia uma inscrição acima dele, que dizia: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
39 Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: “Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós!”
40 Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença?
41 Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal”.
42 Então ele disse: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”.
43 Jesus lhe respondeu: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”.

Como Deus não faz nada por acaso, eu acredito que o fato de Jesus ser crucificado entre dois criminosos também foi conforme o plano de Deus.
Você tem:
Dois homens.
Duas respostas a Jesus.

Um crê.
O outro zomba.

Um despreza.
O outro pede.

Um morre sozinho.
O outro passa para a eternidade na companhia do Rei dos Reis.

Quando o “bom ladrão” pediu a Jesus que o lembrasse, será que ele estava confiante em ter seus pecados perdoados?
Eu penso que não.
Eu penso que, ele, como eu, e talvez como você, tinha medo de enfrentar o juízo.

Ele temia não estar pronto para o julgamento final.
Se ele pudesse ter voltado atrás e ter mudado tudo em sua vida, não tenho dúvida que ele teria feito naquela hora.
Mas, ele não podia.
Nem tampouco ele tinha como pagar o preço pelo que fez.

Mas, ele descobriu que estava pendurado ao lado de quem podia.
E, contra tudo que o bom senso e a lógica diziam, ele pediu, ele clamou por misericórdia.
E ele achou.
Por que?

Porque foi para isso que Jesus veio.
Jesus não veio para condenar, ele veio para salvar. (Lucas 19:10)
E foi isso que Jesus fez até os últimos momentos da vida dele.

É isso que ele quer fazer para você ainda hoje.
Se você tiver algo, ou algumas coisas, ou talvez uma vida inteira de atos e palavras e atitudes que você queria mudar, venha para Jesus.

terça-feira, 15 de março de 2016

15 de março

15 de Março
Não ternas, ó vermezinho de Jacó… Eis que farei de ti um trilho cortante e novo. (Is 41.14,15.)

Poderiam duas coisas ser mais contrastantes que um verme e um instrumento de trilhar?
O verme é tenro, esmaga-se sob uma pedra ou sob a roda que passa; um instrumento de trilhar é capaz de quebrar sem ser quebrado; é capaz de deixar marca sobre uma rocha.

E o Deus poderoso pode converter um no outro. Ele pode tomar um homem ou uma nação que tenha a fragilidade do verme, e, com o vigor do Seu Espírito, imprimir-lhe uma força tal, que venha a exercer uma influência marcante sobre a história.

Portanto, o verme não deve desanimar. O Deus poderoso pode fazer-nos mais fortes do que as circunstâncias. Ele pode dispô-las todas para o nosso bem. Na força de Deus, podemos fazer com que todas elas contribuam para o nosso bem.

Podemos até extrair de um amargo desapontamento uma bênção da graça. Quando Deus nos dá uma vontade de ferro, podemos vencer as dificuldades como a lâmina do arado, que abre sulco no solo mais duro. “Farei de ti” — e não o fará? Cristo está edificando o Seu reino com vidas quebrantadas.

Os homens querem somente o que é forte, bem sucedido, vitorioso, inquebrável, para a construção de seus reinos; mas Deus é o Deus dos mal-sucedidos, daqueles que fracassaram.

O céu está ficando cheio de vidas quebrantadas, e não há cana quebrada que Cristo não possa restaurar e transformar em uma gloriosa bênção.
 Ele pode tomar a vida esmagada pela dor ou tristeza e torná-la numa harpa cuja música será toda de louvor.
Ele pode nos erguer do mais triste fracasso terreno à glória do céu. — J. R. Miller
Fui pesada em balança, e achada em falta. Cercada por estranha situação, Provei-me aquém da situação: em falta. Vi no meu ser coisas que eu não sabia!
(Mas Tu sabias; ainda assim me amavas.) Na Tua cruz as deixo, Salvador. E eis, meu Senhor, o coração em falta — Opere a Tua suficiência em mim. Graças Te dou, que assim me revelaste: O meu vazio, e o suprimento em Ti!

segunda-feira, 14 de março de 2016

Quando parecemos estar mais sós e mais abandonados, Deus está perto.

14 de Março



Moisés, porém, se chegou à nuvem escura, onde Deus estava. (Êx 20.21.)

Deus ainda tem Seus segredos, ocultos aos sábios e entendidos.
Não os temamos; contentemo-nos em aceitar as coisas que não podemos entender; esperemos com paciência.

Em breve ele nos revelará os tesouros ocultos, as riquezas da glória do mistério.
O mistério é apenas o véu da face de Deus.

Não temamos entrar na nuvem que está descendo sobre a nossa vida. Deus está nela. O outro lado da nuvem está radioso da Sua glória.

“Não estranheis a ardente prova que vem sobre vós como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos de serdes participantes das aflições de Cristo.”

Quando parecemos estar mais sós e mais abandonados, Deus está perto.
Ele está na nuvem escura. Mergulhemo-nos na escuridade dela, sem temor; no oculto do Seu tabernáculo encontraremos Deus à nossa espera. — Selecionado

Numa cama, entre dores; Tudo adverso. Nuvens densas e escuras ao redor. Mas um brilho no olhar, Irradiante; No sorriso, uma paz Transbordante. A beleza de Cristo; A presença de Deus.

Certa vez o Sr. C. estava num alto pico das Montanhas Rochosas, observando uma tempestade que caía no vale.
De repente uma águia surgiu, atravessando as nuvens e voando para as alturas onde havia sol.
 As gotas d’água nas suas penas brilhavam como diamantes.
Não fosse a tempestade, talvez ela tivesse ficado no vale. — As tristezas da vida nos levam a buscar a Deus.

sábado, 12 de março de 2016

12 de Março
E o Senhor trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; quando amanheceu, o vento oriental tinha trazido os gafanhotos… Então se apressou Faraó em chamar a Moisés e a Arão… Então o Senhor fez soprar fortíssimo vento ocidental o qual levantou os gafanhotos e os lançou no Mar Vermelho; nem ainda um só gafanhoto restou em todo o território do Egito. (ÊX 10.13, 16, 19.)

Observemos como, nos dias antigos, quando o Senhor lutava por Israel contra o cruel Faraó, os ventos operaram livramento; o que, aliás, tornamos a ver naquela grande demonstração do poder de Deus — o golpe final que Ele lançou contra o orgulhoso desafio do Egito.

Deve ter parecido a Israel uma coisa estranha e quase impiedosa verem-se cercados por tão grande hoste de perigos — pela frente, o mar a desafiá-los; de cada lado, os picos rochosos tirando-lhes toda esperança de fuga; sobre eles, como que a formar-se um furacão.

Era como se o primeiro livramento tivesse vindo para posteriormente entregá-los a uma morte inevitável.
Para completar o terror, ergueu-se o grito: os egípcios vêm vindo atrás de nós!
Quando parecia que haviam caído nas mãos do inimigo, então veio o glorioso triunfo.
 E vieram os ventos e afastaram as ondas, e os exércitos de Israel avançaram através da vereda aberta no grande leito do mar — tendo como abóbada protetora o amor de Deus.
De cada lado estavam as paredes de água, brilhando à luz da glória do Senhor; e acima deles soprava o forte vento.

Assim foi por toda a noite; e quando, ao romper do dia seguinte, os últimos homens de Israel puseram o pé do outro lado do mar, o trabalho do vento estava terminado.

Então Israel cantou ao Senhor o cântico do vento que servira ao cumprimento da Sua Palavra.
 “O inimigo dizia: Perseguirei, alcançarei, repartirei os despojos… Sopraste com o teu vento, o mar os cobriu: afundaram-se como chumbo em águas impetuosas.”

Um dia, pela grande misericórdia de Deus, nós também estaremos de pé sobre o mar de vidro, tendo nas mãos a harpa de Deus. Então cantaremos o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro: “Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações!”

Então saberemos como os ventos fortes operaram nosso livramento. Hoje vemos apenas o mistério da grande tristeza pela qual estamos passando; depois compreenderemos que o inimigo ameaçador foi banido exatamente naquela noite de temor e pesar.

Agora olhamos apenas a perda; depois saberemos que a perda foi um golpe sobre aquele mal que estava ameaçando nos prender com seus grilhões. Hoje estremecemos ante os ventos sibilantes e os trovões que rugem; mais tarde veremos que eles afastaram as águas da destruição e nos abriram o caminho para a terra da promessa. — Mark Guy Pearse

“Ele voa sobre as asas do vento.”

sexta-feira, 11 de março de 2016

Fraquejar um momento seria pôr em perigo algum interesse santo.

11 de Março
Sucedeu depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que este falou a Josué, filho de Num, servidor de Moisés, dizendo: Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel. (Js 1.1, 2.)

A tristeza entrou em seu lar deixando ali um vazio.
Seu primeiro impulso agora é desistir de tudo e sentar-se em desespero entre os destroços de suas esperanças.
Mas você não se atreve. Está no campo de batalha, e a crise está às portas.
Fraquejar um momento seria pôr em perigo algum interesse santo.

Outras vidas seriam prejudicadas por uma demora sua, interesses santos ficariam prejudicados se você cruzasse os braços. E você não pode parar, nem para sofrer um pouco a Sua própria dor.

 Um general relatou uma história dramática vivida por ele no tempo da guerra.
Seu filho era tenente de bateria. Processava-se um assalto.
O pai comandava sua divisão num ataque; enquanto avançava no campo, seus olhos de repente caíram sobre um tenente morto, bem à sua frente. De um relance percebeu que era seu filho.
O impulso do coração de pai era parar junto do morto querido e dar vazão à dor, mas o dever do momento ordenava que ele prosseguisse no ataque; assim,dando às pressas um beijo, ao filho morto, avançou rápido, liderando seu grupo no assalto.

O choro inconsolável à beira de um túmulo não poderá restituir-nos aquele que amamos, nem tampouco bênção alguma virá dessa tristeza.
A dor faz cicatrizes profundas; ela grava seus registros indelevelmente no coração dos que a sofrem. Na verdade, nós nunca nos recuperamos inteiramente de nossas grandes dores; nunca somos os mesmos depois que passamos por elas.
No entanto, na dor que foi devidamente aceita e suportada com ânimo, há uma influência humanizadora e fertilizadora. Aliás, são pobres os que nunca sofreram e não trazem marca de sofrimento.
O gozo que nos está proposto deveria brilhar sobre as nossas dores, como o sol brilha através das nuvens, dando-lhes glória. Deus estabeleceu as coisas de tal forma que, prosseguindo no dever, encontraremos a mais rica e verdadeira consolação.
Se nos sentamos para acalentar as nossas dores, a escuridão cresce à nossa volta e penetra em nosso coração, e nossa força muda-se em fraqueza. Mas se voltarmos as costas à sombra e tomarmos as tarefas e deveres a que Deus nos chama, a luz novamente voltará e ficaremos mais fortes. — J. R. Miller

quinta-feira, 10 de março de 2016

O justo viverá por fé.

10 de Março
O justo viverá por fé. (Rm 1.17.)

Muitas vezes a fé é substituída pelo que está diante dos olhos e pelos sentimentos.
 As emoções felizes e as experiências profundas que satisfazem o coração fazem parte da vida cristã, mas isso não é tudo.

Ao longo do caminho estão aflições, conflitos, combates e provas, e não devem ser contados como infelicidade, mas como parte de nossa necessária disciplina.
 Se estamos andando obedientemente diante do Senhor, devemos considerar, em todas estas experiências, o fato de que ele habita em nossos corações, mesmo que não o estejamos sentindo.

É aqui que muitos ficam perturbados; procuram andar pelas emoções, em vez de pela fé.

 Uma irmã consagrada conta que certa vez Deus parecia ter-se afastado dela.
Sua misericórdia parecia haver desaparecido completamente.
Sua solidão durou um mês e meio e depois disso pareceu-lhe que o Senhor lhe dizia: “Catarina, você tem procurado por mim do lado de fora, no mundo dos sentimentos, mas todo o tempo eu tenho estado esperando por você; encontre-se comigo no interior do seu espírito, pois eu estou ali.”

Façamos distinção entre o fato da presença de Deus e a emoção do fato.
É uma felicidade quando, embora a nossa alma se sinta solitária e deserta, a fé pode dizer: “Eu não Te vejo, eu não Te sinto, mas embora eu esteja como estou, Tu estás aí.”

quarta-feira, 9 de março de 2016

9 de Março
Olha desde o cume. (Ct 4.8.)
Aos crentes, os pesos esmagadores fornecem asas.
 Parece contradição, mas é uma grande verdade. Davi, no meio de uma experiência amarga, exclamou: “Quem me dera asas como de pomba! voaria e acharia pouso” (Sl 55.6).

Mas antes de terminar essa meditação, ele parece ter percebido que esse seu desejo era realizável. Pois diz: “Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá”.
Outra tradução diz: “Descarrega o teu fardo sobre o Senhor”.

Os fardos dos santos são dádivas de Deus, pois levam-nos a esperar “no Senhor”.
 E ao fazerem isso, por meio da confiança o “fardo” se transforma em asas, e aquele que estava sob o peso do fardo subirá com asas como águia. — Sunday School Times

terça-feira, 8 de março de 2016

8 de Março

Faze como falaste… e que o teu nome se engrandeça para sempre. (1 Cr 17.23, 24.)
Este é um aspecto importante da oração. 
Muitas vezes pedimos coisas que não estão absolutamente prometidas. 
Portanto, se não perseverarmos durante algum tempo, não podemos ter certeza se o que pedimos está ou não dentro dos propósitos de Deus. 

Há outras ocasiões, e na vida de Davi esta foi uma delas, em que estamos inteiramente persuadidos de que o que estamos pedindo está de acordo com a vontade de Deus.
Somos levados a tomar uma promessa das Escrituras e reivindicá-la, sob a impressão de que ela contém uma mensagem para nós. Em tais ocasiões, com fé, confiantes, dizemos: “Tu disseste”.

De fato, nada melhor nem mais seguro do que descobrirmos uma promessa da Palavra de Deus e nos apropriarmos dela. 
Não precisa haver angústia, luta ou combate; simplesmente apresentamos o cheque e pedimos o fundo; apresentamos a promessa, e requeremos o seu cumprimento; e nem pode haver dúvida quanto ao resultado.
Teríamos maior interesse na oração, se fôssemos mais definidos no que pedimos. É bem melhor clamar especificamente por uma bênção do que orar vagamente por muitas. — F. B. Meyer

Cada promessa das Escrituras é um documento escrito de Deus, que pode ser cobrado diante dele com este pedido lógico: “Faze como falaste”.
 O Criador não trai a confiança das criaturas que nele confiam, e mais ainda, o Pai Celestial não falta com a Palavra para com Seu filho. 
 “Lembra-te da palavra dita a teu servo e na qual me fizeste esperar”, eis o clamor que prevalece.
É um argumento duplo: é a Tua Palavra. 
Não a cumprirás? Por que falaste, se não a vais fazer valer? 
Tu me fizeste esperar nela, irás fazer desapontar a esperança que Tu mesmo geraste em mim? — C. H. Spurgeon
“Estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer.” (Rm 4.21.) 

É a eterna fidelidade de Deus que torna as promessas bíblicas “grandíssimas e preciosas”.
As promessas humanas são muitas vezes sem valor. Muitos corações têm ficado partidos por causa de promessas quebradas. Mas desde que o mundo é mundo, Deus jamais quebrou uma só promessa feita a qualquer de Seus filhos.

Ah, é triste ver um crente à porta da promessa na noite escura da aflição, com receio de abrir o trinco, quando deveria chegar-se ali e buscar abrigo com confiança, como um filho na casa do pai. — Gurnal

Cada promessa é edificada sobre quatro pilares: A justiça e a santidade de Deus que não Lhe permitem enganar; Sua graça ou bondade, que não o deixa esquecer; Sua verdade, que não O deixa mudar e que O faz cumprir. — Selecionado

segunda-feira, 7 de março de 2016

Eu sou responsável pelo lugar onde moro



Mensagem do dia 6 de março
Eu sou responsável pelo lugar onde moro
Gn 2.8;18-24
Aqui temos um exemplo do que viria ser um lar feliz
A palavra ‘lar’ vem de ‘lare’ ,que no latim significa a parte da cozinha onde se acende o fogo,lareira. 
O lar é um lugar de aconchego, de reunião familiar, que aquece os dias e noites frias.
O líder do lar tem um papel importante.
Depende do tipo de  liderança os resultados notados no lar.
O lar não é para ser um lugar ruim, não pode ser um porão do inferno.
Segundo a Palavra de Deus existem 3 tipos de homens, é o que escreveu o apóstolo Paulo aos coríntios, então concluímos que podem existir 3 tipos de lideranças familiares.

O homem natural
Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele é loucura e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
O homem natural é aquele que ainda não se converteu ao Senhor, não entende a Bíblia,não entende o porque dos irmãos orarem alto,etc...
Vive uma vida pelas suas próprias regras e instintos, pode até ter uma estabilidade aqui na Terra, mas não pode ajudar os seus familiares a entrar no céu.

Portanto ainda não pode tomar posse das promessas da Palavra de Deus como:
O Senhor é o meu pastor e nada me faltará.
Tudo posso naquele que me fortalece.
Ora vem Senhor Jesus.

Assim sendo, uma pessoa que não se entregou a Cristo corre sérios riscos.
Um deles é com a sua família.
‘Um casamento sem Deus é como uma cidade sitiada, onde quem está dentro quer sair e quem está fora quer entrar’.

O 2º tipo de homem descrito na Palavra de Deus é o homem espiritual
Uma pessoa que tomou uma decisão e  passou a seguir Jesus.
Há uma diferença entre quem serve a Deus e quem não O serve.
Quem é espiritual tem uma vida nova
Tem um novo comportamento
Tem uma nova orientação
Tem um novo propósito
O homem espiritual:
Tem sede de Deus
Tem vontade de orar
Tem desejo de jejuar
Tem sede de ler a Bíblia
Quer promover uma festa no céu
O homem espiritual ama seus irmãos
O homem  espiritual perdoa
O homem espiritual se preocupa com a sua família
Ele a leva no coração e a leva nos joelhos

Ele tem na sua vida 3 preocupações:

1º Cultivar os frutos do Espírito

Amor, gozo  ,paz,longanimidade,benignidade,bondade,fé,mansidão,temperança.

2º Servir ao Senhor

Cooperando, louvando, ministrando

3º Se manter fiel até o último momento de vida

Guardar a fé e os ensinamentos da Palavra de Deus

O 3º tipo de homem que a Bíblia relata é o homem carnal
É um crente de baixa qualidade, ele vai apresentar problemas no futuro, porém enquanto respira pode se arrepender e pedir perdão ao Senhor.
Este tipo de homem, uma vez professou a fé em Cristo, mas não teve firmeza em seus passos ao lado de Jesus.
Na sua fraqueza se tornou alvo do inimigo.

O inimigo é um leão que ruge a distância, ele espreita alguns tipos de presas fáceis:

Animais velhos

Animais Machucados

Animais desprotegidos [filhotes]

Animais solitários

Portanto, vigie irmão.

Busque renovação, busque a cura, cresça na graça e no conhecimento e não se isole.

O crente carnal está cheio de obras da carne, assim como Paulo escreveu aos gálatas.
Pecados  sexuais:prostituição,impureza ,lascívia
Pecados de ocultismo e adoração: idolatria e feitiçaria
Pecados de relacionamento: inimizades, inveja,ódio,discórdia
E pecados de comportamento: Bebedice e glutonaria

Se ele não tomar uma atitude de mudar a vida se arrependendo, seu convívio com em família vai se tornando cada vez mais insuportável.

Como falei no início da mensagem, cabia a Adão e Eva uma vida feliz no Éden.
A palavra Éden tem um significado um tanto complexo, ela não dá a conotação de um lugar exato. Ela significa um lugar de deleite, e também significa porta aberta.
Dá-nos a entender que fala de um lugar na Terra onde por um momento uma porta está aberta.
Então o jardim do Éden não é um lugar existente hoje na Terra e sim um ambiente.
Cabe ao homem, líder familiar, fazer do lugar onde mora um Éden,onde ele governa tudo ao seu redor e tem comunhão diária com Deus, a união destas coisa o fará morar num paraíso.

O Éden é o lugar onde Deus se encontra contigo, neste ambiente de presença de Deus nasce a primeira família, aos que estão solteiros um conselho ;devemos encontrar o nosso futuro cônjuge na presença de Deus.

Também no Éden havia um rio, o mesmo se fala em Ez 47, o rio aqui simboliza o Espírito Santo, segue os mesmos padrões.  A bíblia de Jerusalém diz “que” Iahweh Deus plantou um jardim em Éden, no Oriente, e aí colocou o homem que modelara.
Hoje é o dia, e seu lar depende de você, decida-se por Cristo, para o seu lar ser um paraíso depende de você, que sua casa seja um lugar de presença de Deus.

Presbítero Mario
Igreja Metodista Wesleyana do Jardim Industrial  Araucária Pr

domingo, 6 de março de 2016

Esperamos

6 de Março

            Nós esperávamos. (Lc 24.21.)
Passados 03 dias após a morte do Mestre encontraram com Ele na saída de Jerusalém e simplesmente não O reconheceram!

 Como é possível, caminhar por cerca de 10 km com alguém que você conviveu por 03 anos e não se lembrar desta pessoa?
            Eu sempre lamentei que naquela caminhada a Emaús os discípulos não tenham dito ao Senhor: "Nós ainda esperamos'', em vez de "Nós esperávamos". 
É triste isso — alguma coisa que acabou.
            Se apenas tivessem dito: "Tudo está contra as nossas esperan­ças; parece que a nossa confiança foi em vão, mas não desistimos; cremos que O veremos outra vez." 
Mas não, eles caminharam ao Seu lado, declarando que haviam perdido a fé, e Ele teve que dizer-lhes: "Ó néscios e tardios de coração para crer!"
            Não estaremos no mesmo perigo de ouvir estas coisas ditas a nosso respeito? Tudo mais podemos perder, desde que não percamos a nossa fé no Deus de verdade e amor.
            Nunca ponhamos a nossa fé no passado, como estes dis­cípulos: "Nós esperávamos", mas digamos sempre: "Eu estou espe­rando".