quinta-feira, 12 de maio de 2016

Passamos pelo fogo e pela água

12 de Maio
Passamos pelo fogo e pela água, mas trouxeste-nos a um lugar
de abundância. (Sl 66.12.)
Embora seja paradoxal, só conhece o descanso a pessoa que o
obtém através do conflito.

Esta paz, nascida do conflito, não é como o silêncio de morte que precede o temporal, mas, sim, como a quietude serena que vem depois dele.

Geralmente não são as pessoas prósperas e que nunca sofreram,
que são fortes e têm paz.
Sua estrutura nunca foi testada, e essas pessoas não sabem como irão se portar ante o mais leve choque.

 O marinheiro mais seguro não é o que jamais viu uma tempestade; este
servirá apenas para serviços de bom tempo; mas quando um temporal se
forma, vai para o posto importante o homem que já lutou contra a procela,
que provou o barco, que lhe conhece a inteireza do casco, a estrutura dos
cabos, as patas da âncora, capazes de agarrar-se aos fundos oceanos.

Quando a aflição nos atinge pela primeira vez, tudo cede terreno!
As nossas esperanças, que nos mantinham seguros, são arrancadas, e o coração se abate,
 como a parreira que a tempestade arrancou da latada.

Mas, passado o primeiro choque, quando somos capazes de olhar
para cima e dizer: “É o Senhor”, a fé levanta mais uma vez suas
esperanças partidas e liga-as fortemente aos pés de Deus.
Assim, o fim é
confiança, segurança e paz.

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